TRE-GO exclui PP da coligação de Vanderlan Cardoso e ameaça sua candidatura em Goiânia

Decisão retira vice-prefeito da chapa e diminui tempo de TV; PSD promete recorrer ao TSE para reverter o quadro

Por: Tatiane Braz

Foto: Reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) decidiu, nesta semana, que o Partido Progressista (PP) não integrará mais a coligação do candidato à prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso (PSD). A medida representa um golpe significativo para a campanha de Vanderlan, que perde o apoio do vice-prefeito Paulo Daher (PP) e, além disso, parte crucial do tempo de propaganda eleitoral na televisão, previamente garantido pelo PP.

Em contrapartida, a direção estadual dos Progressistas indicou que deve apoiar a candidatura do empresário Sandro Mabel (União Brasil), fortalecendo seu tempo de exposição na TV em até 20 segundos adicionais, fator decisivo para a reta final da campanha.

Resposta do PSD e apelo ao TSE

Diante do cenário, o PSD, por meio de seu secretário-geral, Samuel Almeida, divulgou nota oficial afirmando que a aliança com o PP foi construída dentro de todos os parâmetros legais e que a decisão será contestada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Reforçamos que todo o processo que resultou na aliança entre o PSD e o PP foi realizado conforme a legislação vigente, com aprovação das lideranças partidárias e em convenção legítima. Respeitamos a decisão do TRE-GO, mas discordamos fortemente e tomaremos todas as medidas legais necessárias para revertê-la no TSE”, afirmou Almeida.

Novo nome para vice: Sucena Hummel é cotada

Com a possível confirmação da decisão pelo TSE, o PSD já avalia um novo nome para ocupar a vaga de vice-prefeito na chapa de Vanderlan. A principal indicada é Sucena Hummel, presidenta licenciada do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO). Sucena desempenhou papel de destaque na formulação do plano de governo de Vanderlan e, caso confirmada, sua indicação daria um novo impulso à campanha, sendo vista como uma representante de peso no cenário local.

A expectativa agora é sobre a resposta do TSE e os impactos que a reviravolta poderá ter no cenário eleitoral de Goiânia.

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