Em um suplemento do Diário Oficial publicado por volta das 16h desta terça-feira (8), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), revogou o decreto que havia exonerado 1.962 servidores comissionados da prefeitura. A medida, anunciada pela manhã, afetava diversos órgãos e secretarias, incluindo Finanças, Cultura, Saúde, Comunicação, Governo, Políticas Afirmativas e Infraestrutura, além da Agência Municipal de Meio Ambiente e o Instituto de Previdência dos Servidores. A lista dos exonerados ocupava 82 páginas.
Mudança repentina
A decisão de revogação pegou a administração municipal e os próprios servidores de surpresa. O decreto original fazia parte de um processo de reorganização interna, segundo a prefeitura. Em nota divulgada no início do dia, o governo municipal afirmou que as exonerações, publicadas na Edição nº 8393, de 08 de outubro de 2024, visavam ajustar as contas públicas nos meses finais da atual gestão. A justificativa oficial apontava para a necessidade de garantir o cumprimento das metas fiscais e preservar a saúde financeira do município até o final do ano.
Reorganização ou recuo?
Apesar do argumento inicial de reorganização administrativa, a prefeitura abriu a possibilidade de novas nomeações, caso fossem detectadas necessidades em áreas estratégicas. A revogação rápida do decreto levanta questionamentos sobre a real intenção da medida, já que a demissão em massa foi desfeita em poucas horas.
Nota à Imprensa
A Prefeitura de Goiânia informa que as exonerações publicadas na Edição nº 8393, de 08 de outubro de 2024, foram tornadas sem efeito. A administração segue comprometida com o equilíbrio fiscal e a saúde financeira do Município, mantendo sua atenção às metas estabelecidas para o final da gestão.
Em um suplemento do Diário Oficial publicado por volta das 16h desta terça-feira (8), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), revogou o decreto que havia exonerado 1.962 servidores comissionados da prefeitura
Por: Redação
Foto: Reprodução/Diomício Gomes/O Popular