Scouts e olheiros: Pilares do sucesso de Atlético-MG e Botafogo em busca da glória continental
Atlético-MG e Botafogo estão na final da Libertadores, resultado de estratégias que unem tradição e modernidade. Enquanto o futebol mundial abraça a tecnologia, os dois clubes mantêm a fidelidade às suas raízes, valorizando olheiros tradicionais e fortalecendo departamentos de análise de desempenho.
No Atlético-MG, Gustavo Nicoline lidera o setor de análise desde 2020, com uma equipe que inclui Alexandre Cosme e Matheus Dupin. Esse trabalho foi fundamental em partidas decisivas, como na semifinal da Copa do Brasil, quando Hulk, guiado por informações detalhadas dos scouts, marcou um gol decisivo contra o Vasco. Além disso, o clube investiu em reforços pontuais, como o zagueiro Lyanco, que se integrou perfeitamente ao sistema tático de Gabriel Milito.
Já no Botafogo, a revolução veio com a SAF e o aporte do magnata John Textor. O clube quadruplicou o número de analistas, com Alessandro Brito à frente do departamento. A equipe trouxe reforços estratégicos, como Thiago Almada e Igor Jesus, que se destacaram no sistema 4-2-3-1 do técnico Artur Jorge. Textor elogiou o trabalho, afirmando que o departamento de scout do Botafogo é o melhor que já viu no futebol.
Ambos os clubes combinam observação minuciosa de talentos com análise de dados modernos, mostrando que tradição e inovação podem caminhar juntas. Hoje, às 17h, no Estádio Monumental de Núñez, o duelo entre Galo e Fogão definirá quem erguerá a taça continental.
Por: Redação
Foto: Jorge Rodrigues/AGIF