Partido acusa influenciadora de difamação e busca punição máxima na Justiça
O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com um processo judicial contra a influenciadora Jojo Todynho após declarações feitas durante uma entrevista ao podcast Brasil Paralelo. Na ocasião, Jojo afirmou ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência em 2022.
Segundo o processo, o PT alega que as falas de Jojo são “irresponsáveis, mentirosas e difamantes”, com o objetivo de incitar ódio e desprezo público contra o partido. Em um dos trechos, os advogados afirmam que a influenciadora “agiu com dolo ao propagar acusações de forma ampla e rápida pela internet”, utilizando sua influência para prejudicar a imagem da legenda.
“Promoção da mentira tem consequências”
A defesa do PT argumenta que Jojo teria utilizado o episódio para atrair atenção na internet, desconsiderando a responsabilidade sobre a veracidade das informações divulgadas. O partido exige a aplicação das penas máximas previstas na legislação, alegando que a fala foi propagada de forma “reprovável, desprezível e fútil”.
A declaração de Jojo
Durante a entrevista, Jojo relatou que foi abordada para apoiar a campanha de Lula, mas recusou a proposta. “Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente. E eu falei que não”, afirmou. A influenciadora ainda acrescentou: “Todos os artistas que fizeram campanha política ganharam dinheiro”.
A polêmica reacendeu debates sobre o uso de recursos em campanhas eleitorais e levantou questionamentos sobre a influência de figuras públicas nesse contexto. Até o momento, Jojo Todynho não se manifestou oficialmente sobre o processo.
Por: Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais/Instagram