Hasha, de quatro anos, perdeu a vida enquanto era deixada sozinha no estabelecimento. Tutora denuncia negligência e pede responsabilização
Uma tragédia abalou Planaltina de Goiás: Hasha, uma cadela de quatro anos, morreu enforcada em um pet shop local. A tutora, Angélica Alves Fernandes, de 41 anos, afirma que a negligência do estabelecimento foi determinante para o ocorrido. A família, devastada, busca justiça e pretende usar o caso para alertar outros tutores sobre a importância de medidas de segurança em serviços para animais.
O que aconteceu?
Angélica, cliente regular do pet shop há mais de um ano, deixou Hasha no local às 9h30 para um banho. Cerca de duas horas depois, recebeu uma mensagem informando que o serviço estava concluído. Porém, ao buscar a cadela, o filho de Angélica a encontrou pendurada pelo pescoço, já sem vida, em uma guia presa à bancada.
“Não consigo entender como isso aconteceu. Meu filho a encontrou, mas já era tarde. Não havia ninguém no local. Estamos arrasados”, relatou Angélica.
A família apurou que os funcionários saíram para almoçar, deixando Hasha sozinha e amarrada, o que permitiu o acidente. O filho, que presenciou a cena, ficou em estado de choque e precisou de assistência médica.
Indignação e luta por justiça
A tutora registrou um boletim de ocorrência e acionou advogados para processar o pet shop. “Queremos que os responsáveis respondam pelo que aconteceu. Se recebermos alguma indenização, será destinada a uma ONG que cuida de animais. O caso de Hasha não pode ser em vão”, afirmou.
Angélica também usa as redes sociais para alertar outros tutores e reforçar a importância de exigir padrões de segurança rigorosos em estabelecimentos do tipo. “Espero que a história de Hasha sirva para evitar novas tragédias”, destacou.
Posicionamento do pet shop
O pet shop emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido e reconhecendo a falha. O caso foi atribuído a “negligência individual” de um funcionário, que, segundo a nota, já foi demitido. A proprietária do estabelecimento prometeu rever protocolos internos e implementar novas medidas de segurança para prevenir futuros incidentes.
Por: Tatiane Braz
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal