Redes sociais revelam a visão dos jovens sobre a data tradicionalmente temida
A sexta-feira 13, amplamente conhecida por seu estigma de má sorte, está sendo reinterpretada pelas novas gerações. Uma pesquisa realizada nas redes sociais, com 44 participantes de 19 a 39 anos, revelou que 95% dos respondentes não acreditam no azar associado à data, enquanto apenas 5% ainda consideram o dia como portador de má sorte.
A origem histórica e cultural da sexta-feira 13 é rica e cercada de mistérios. Desde a mitologia nórdica, onde a data simbolizava caos, até a tradição cristã, que associa o número 13 a eventos considerados infortúnios, como a Última Ceia, a data ganhou força como um símbolo de superstição. Apesar disso, especialistas argumentam que as crenças ligadas à sexta-feira 13 são reflexo do pensamento mágico e do efeito placebo: acreditar em azar pode influenciar percepções e até comportamentos, mas não há base científica para tal fenômeno.
No Brasil, a visão sobre a sexta-feira 13 tem mudado com o advento das redes sociais. O que antes era um dia temido agora é usado como tema para festas, promoções e eventos temáticos, muitas vezes inspirados em histórias de terror popularizadas pelo cinema. A data, que já carregou o peso do medo, tem ganhado um tom mais descontraído e comercial.
Curiosamente, a interpretação do número 13 varia entre culturas. Em países como a Itália, ele é considerado um símbolo de boa sorte, o que contrasta com a visão ocidental predominante. Assim, a sexta-feira 13, embora marcada por mitos, parece estar evoluindo de um dia de superstição para um momento de diversão e criatividade.
Por: Redação
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