Redução de transações é a maior desde o lançamento; BC e Receita Federal negam mudanças
Nos primeiros dias de janeiro, o número de operações realizadas via Pix sofreu a maior queda mensal desde o lançamento do sistema em 2020. A redução foi impulsionada pela disseminação de fake news que geraram confusão sobre uma suposta taxação nas transações.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco Central emitiram comunicados reafirmando que o Pix permanece inalterado, gratuito e sem qualquer taxa adicional. A Febraban destacou que as mudanças recentes, relacionadas a relatórios financeiros enviados à Receita Federal, afetam apenas os bancos, e não os usuários do sistema.
Anteriormente, as instituições financeiras já informavam à Receita movimentações superiores a R$ 2 mil mensais para pessoas físicas. Agora, esse limite subiu para R$ 5 mil, sem impacto direto para quem utiliza o Pix.
A origem da confusão foi atribuída a um vídeo manipulado por inteligência artificial, no qual o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, supostamente anunciava impostos sobre o Pix. O ministro negou as acusações e criticou a propagação de informações falsas que prejudicam a confiança no sistema.
Especialistas indicam que as fake news podem abalar a credibilidade de serviços amplamente utilizados, como o Pix, prejudicando sua adoção e gerando dúvidas infundadas na população. Ainda assim, as autoridades trabalham para restabelecer a confiança dos brasileiros.
Por: Redação
Foto: Reprodução/Agência Brasil