Novo Gama, Caldas Novas e Aparecida de Goiânia lideram a lista de desequilíbrio fiscal.
Um estudo do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) revelou que 18 dos 20 maiores municípios goianos enfrentam sérios déficits orçamentários, comprometendo a sustentabilidade fiscal e a prestação de serviços essenciais. Entre as cidades mais afetadas, Novo Gama, Caldas Novas e Aparecida de Goiânia se destacam com déficits superiores a 30%.
Novo Gama, no entorno de Brasília, registrou o maior déficit proporcional, com um desequilíbrio de 35,41%. O município teve arrecadação de R$ 204,6 milhões e despesas de R$ 316,8 milhões, gerando um déficit de R$ 112,2 milhões. Caldas Novas segue com 34,95% de déficit, e Aparecida de Goiânia com 26,08%. Outros municípios como Trindade, Valparaíso de Goiás e Rio Verde também enfrentam situações fiscais críticas, mas em menor escala.
Embora Goiânia tenha o maior déficit absoluto de R$ 1,2 bilhão, com 13,64% de desequilíbrio, a cidade ocupa a sétima posição entre os maiores déficits percentuais. A situação de outros municípios, como Formosa, Anápolis e Jataí, também é preocupante.
Por outro lado, Águas Lindas de Goiás e Senador Canedo registraram superávits. Águas Lindas obteve R$ 44 milhões a mais do que gastou, enquanto Senador Canedo teve o maior superávit absoluto de R$ 91,1 milhões.
Os dados revelam a necessidade urgente de ajustes fiscais para garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais nas cidades goianas.
Por: Lucas Reis
Foto: Divulgação/TCM-GO