Após derrota no primeiro jogo, Seleção feminina mostra força, supera gol relâmpago e vence por 2 a 1 em preparação para a Copa América
A Seleção Brasileira feminina encerrou sua série de amistosos contra os Estados Unidos com uma vitória de virada por 2 a 1, nesta terça-feira. O duelo, que faz parte da preparação para a Copa América no Equador, serviu para apagar a má impressão da derrota por 2 a 0 no primeiro confronto, realizado no último domingo em Los Angeles.
Gol relâmpago e reação brasileira
Logo aos 40 segundos de jogo, a equipe americana abriu o placar com Macário, aproveitando uma falha generalizada da defesa brasileira. O início fulminante das adversárias ainda rendeu outra boa chance pouco depois, mas a Seleção soube reagir.
O destaque da reação foi a atacante Gio Garbelini, do Atlético de Madrid, que comandou as investidas brasileiras pelo lado esquerdo. Em uma de suas arrancadas, Gio superou a marcação e cruzou para Kerolyn. Sozinha, a camisa 10 invadiu a área e finalizou com categoria no ângulo da goleira McGlynn, empatando a partida ainda no primeiro tempo.
O empate deu confiança ao time brasileiro, que passou a equilibrar o jogo e até criou boas chances de virar ainda antes do intervalo.
Domínio no segundo tempo e virada merecida
Na etapa final, o Brasil manteve o ritmo e passou a dominar a partida. Gio quase marcou o segundo aos 10 minutos, em chute de fora da área que desviou na zagueira Cook e passou rente à trave. A partir daí, a Seleção empilhou oportunidades.
Gabi Portilho perdeu grande chance dentro da pequena área, chutando em cima da goleira. Lyuany também desperdiçou uma oportunidade clara, com o gol escancarado à sua frente. Apesar das chances perdidas, o gol da virada finalmente saiu aos 38 minutos: após mais uma boa jogada pela esquerda, Lyuany aproveitou rebote de McGlynn e empurrou para o fundo da rede.
Com a vitória, o Brasil encerra a Data FIFA com moral renovada. O desempenho coletivo e o protagonismo de Gio deixam boas perspectivas para a disputa da Copa América, que será realizada em julho, no Equador.
Por: Bruno José
Foto: Rafael Ribeiro/CBF