Gisele Batista, de 38 anos, estava desaparecida desde o último sábado; suspeito alega motivo passional para o crime
O desaparecimento de Gisele Ribeiro Batista, de 38 anos, teve um desfecho trágico nesta terça-feira (8/4), quando seu corpo foi localizado enterrado em um terreno próximo a uma escola pública em Santarém, no estado do Pará. O principal suspeito é Raimundo Lopes, de 60 anos, vigia da própria unidade escolar.
Segundo a Polícia Militar, Gisele havia sido vista pela última vez na noite de domingo (6/4), por volta das 21h, quando teria se encontrado com o companheiro. Familiares registraram o desaparecimento e, com o avanço das investigações, o corpo da vítima foi encontrado durante uma ação conjunta entre as polícias Civil e Militar.
A vítima mantinha um relacionamento de cerca de sete anos com o suspeito, que confessou o assassinato. Em seu depoimento à Delegacia da Mulher (Deam), Raimundo afirmou que cometeu o crime após desentendimentos com Gisele, alegando que ela o pressionava para vender um imóvel. “Ela dizia que ia tomar tudo de mim”, relatou o investigado.
A delegada Milla Moura, responsável pelo caso, informou que ainda não está claro se o crime aconteceu dentro da escola ou se o corpo foi levado até lá posteriormente. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas estão sendo analisados para esclarecer a sequência dos fatos.
Gisele era irmã de uma policial militar lotada no mesmo batalhão que auxiliou nas buscas. O crime está sendo tratado como feminicídio, e o autor segue detido à disposição da Justiça.
Por: Genivaldo Coimbra
Foto: Reprodução