Nova versão traz Odete ainda mais calculista; Debora Bloch interpreta a vilã com voz grave e cenas inéditas
Mais de 30 anos após Beatriz Segall eternizar a inesquecível Odete Roitman em “Vale Tudo” (1988), o público reencontra a icônica vilã no remake que está no ar, agora vivida por Debora Bloch. A personagem mantém seu perfil implacável e autoritário, mas com nuances atualizadas pela autora Manuela Dias, que decidiu preservar grande parte do texto original.
Enquanto Beatriz Segall, à época com 62 anos, marcava a personagem com um tom mais agudo, Bloch — hoje com 61 — aposta em uma voz mais grave e pausada, intensificando a frieza e o calculismo de Odete. Uma das novidades desta versão foi a inclusão de uma cena inédita: a empresária aparece de camisola, na cama, em um momento íntimo e provocante com seu namorado português, algo que não existia na versão original.
Além disso, mudanças sutis mostram uma Odete menos efusiva, como no reencontro com o neto: antes carinhosa e entusiasmada, agora ela apenas dá dois beijos no rosto do menino e solta um comentário seco: “Tiago, o que você está fazendo aqui? Não se usa mais marcar encontro? É um hábito civilizado que você deve praticar”.
Nos próximos capítulos, os telespectadores verão Odete selando uma aliança com Maria de Fátima (Bella Campos), tramando juntas para afastar Solange (Alice Wegmann) de Afonso (Humberto Carrão), mostrando que a vilania está apenas começando.
Por: Lucas Reis
Foto: Reprodução/TV Globo