Bolsonaro reforça desconfiança nas urnas, cita Flávio Dino e pede desculpas a Moraes em depoimento

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Ex-presidente afirmou que críticas ao sistema eleitoral fazem parte de seu discurso há quase três décadas e negou participação em plano golpista

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento nesta terça-feira (10) no Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas, afirmando que suas críticas ao sistema não são exclusivas. Bolsonaro citou que o ministro Flávio Dino também já manifestou desconfiança sobre o processo eleitoral.

“Eu fiquei dois anos como vereador e 28 como parlamentar. A minha retórica sempre foi parecida. A questão da desconfiança, suspeição ou crítica às urnas não é algo privativo meu. Flávio Dino, em 2012, quando perdeu a eleição para governador, disse: ‘hoje eu tive a oportunidade de ser vítima de um processo que precisa ser aprimorado, ser auditado, que é o sistema das urnas eletrônicas'”, afirmou Bolsonaro durante a oitiva.

O ex-presidente também foi questionado sobre falas feitas em uma reunião ministerial gravada em janeiro de 2022, na qual acusou os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fachin e Luiz Roberto Barroso de terem recebido US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 278 milhões) para fraudar as eleições.

Bolsonaro disse que as declarações foram um “desabafo” e que não tinha qualquer prova para sustentar as acusações. “Não tinha indício nenhum, senhor ministro. Tanto que era uma reunião para não ser gravada. Era um desabafo, uma retórica que usei. Se fossem outros três ocupando [os cargos no STF], eu teria falado as mesmas coisas. Então me desculpe, não tinha a intenção de acusar de qualquer desvio de conduta dos senhores três”, declarou.

Durante o depoimento, Bolsonaro negou as acusações de que teria liderado uma suposta tentativa de golpe. Ao ser questionado diretamente por Alexandre de Moraes sobre o envolvimento no caso, respondeu: “Não procede a acusação, Excelência.”

Bolsonaro foi o sexto réu ouvido no processo que investiga a articulação de um plano golpista para manter o ex-presidente no poder após as eleições de 2022.


Por: Genivaldo Coimbra

Foto: Antonio Augusto/STF
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