Por: Redação/FC
Foto: STR/JIJI Press/AFP e Divulgação/Mark Lennihan/AP
Akira Toriyama, o célebre criador por trás da famosa franquia “Dragon Ball”, nos deixou aos 68 anos no dia 1º de março. A triste notícia foi divulgada na madrugada desta sexta-feira (8) por estúdios associados ao artista.
Segundo comunicado publicado no site de Dragon Ball, a causa do falecimento de Toriyama foi um hematoma subdural, um acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio.
O funeral de Toriyama foi reservado apenas para a família.
“Lamentamos profundamente que ele ainda tivesse vários trabalhos em andamento com grande entusiasmo. Além disso, ele teria muito mais a realizar”, diz a nota.
“Ele deixou muitos títulos de mangá e obras de arte para este mundo. Graças ao apoio de tantas pessoas ao redor do mundo, ele pôde continuar suas atividades criativas por mais de 45 anos. Esperamos que o mundo único de criação de Akira Toriyama continue a ser amado por todos por muito tempo.”
Balão do Goku, pesonagem de Dragon Ball, durante desfile da Macy’s em Nova York — Foto: Mark Lennihan/AP
Além de “Dragon Ball”, Toriyama foi o criador de vários outros mangás de sucesso. Na lista estão “Dr. Slump” (1980), “Cowa!” (1998), “Kajika” (1999), “Sand Land” (2000) e “Neko Majin” (2000). Toriyama, nascido em 1955, revelou em uma entrevista ao site Stormpages que seu interesse pelos mangás começou na infância, quando desenhava para seus colegas de escola. “Quando eu era pequeno, não tínhamos tantas formas de entretenimento como hoje, então todos nós desenhávamos. Na escola primária, todos desenhávamos mangás ou personagens animados e os mostrávamos uns aos outros.” Toriyama lançou seu primeiro mangá profissional no fim da década de 1970, após ser reconhecido por uma das principais editoras de mangás do Japão em um concurso de novos talentos.
“Dr. Slump” foi seu primeiro grande sucesso global na década de 1980, contando a história de uma jovem androide com superpoderes. A influência de Toriyama na cultura pop foi imensa e seu legado continuará a inspirar gerações futuras.
Fonte: g1