Conforme relatado pelas vítimas, a investigada oferecia casa e abrigo para várias transexuais de outros estados, com a promessa de uma vida melhor, mas quando estas chegavam na cidade eram mantidas em cárcere privado em regime similar ao de escravidão e tinham, até mesmo, os documentos retidos. Caso alguém desejasse sair, eram agredidas com socos, facadas e puxões de cabelo. Ainda em maio, quando houve um mandado de busca e apreensão no local onde funcionava o “ponto”, foram encontrados vários documentos de pessoas não residentes; uma transexual menor de idade; tacos de beisebol que eram usados nas agressões e sete transexuais de diferentes regiões do Brasil.
A investigação mencionada acima foi concluída com a representação da prisão preventiva da autora, a qual fora deferida e cumprida nesta data. Foi oferecida denúncia pelo Ministério Público de Goiás pelos crimes de extorsão com causa de aumento de pena.
Outra investigação foi iniciada, tendo em vista que novas imagens das vítimas lesionadas foram divulgadas. As agressões, segundo as vítimas, teriam sigo a mando da investigada, o que culminou na abertura de um novo inquérito policial pelo crime de coação no curso do processo, bem como de outros delitos ainda em levantamento.
FONTE: PC GO