Pai se desespera ao encontrar o corpo da filha de 11 anos que estava desaparecida; entenda!

Por: Redação

Foto Destaque: Rafael Nascimento/G1

A polícia informou nesta terça (28) que o corpo de Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, que estava desaparecida desde a manhã dessa segunda (27) na cidade do Rio de Janeiro (RJ), foi encontrado na caçamba de uma caminhão de lixo que seguia para um outro bairro do município.

Sophia, que havia saído de casa por volta das 7h, desapareceu quando estava a caminho da escola, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Quando sumiu, ela estava a caminho da escola que fica apenas a 20 minutos a pé de sua casa.

Neste momento, de acordo com as imagens de segurança de um comércio próximo, é possível ver um homem acompanhando a criança no horário em que ela desapareceu. Segundo os pais da menina, o suspeito é o irmão da ex-madrasta de Sophia. Ao ser levado para a delegacia, o homem ficou em silêncio. A polícia trabalha com a possibilidade que ela foi estrupada antes de ser assassinada.

Em meio a tudo isso, o pai da menina ficou desesperado quando recebeu a informação de que o corpo da sua filha foi achado. Veja o vídeo abaixo!


(Reprodução/RECORDTV


Agentes da polícia encontram vestígios de sangue na casa do suspeito

De acordo com os agentes da 37º DP da Ilha do Governador, na casa do suspeito, que fica próximo ao local onde o corpo foi achado, uma faca e uma chave de fenda torta. Segundo o G1, os materiais foram encontrados escondidos em um buraco e com indícios de sangue. Todo o material ainda será analisado pela perícia.

Além disso, os agentes também encontraram vestígios de sangue no banheiro da casa do suspeito. Mesmo com o cômodo ter sido lavado recentemente, o uso do luminol, que é uma substância usada pela perícia, conseguiu identificar resquícios de sangue.

O desaparecimento

De acordo com os pais da menina, o sumiço só foi notado por volta das 15h. Para tentar achá-la, os pais tentaram refazer o trajeto de Sophia até chegar à escola. Em meio a isso, eles encontraram imagens de câmeras de segurança de um comércio, que flagrou a criança acompanhada de um homem.

Após isso, os pais foram até a delegacia e registraram um boletim de ocorrência. De acordo com o pai da menina, Paulo Sérgio da Silva, ele não foi avisado que a filha dele não havia chegado na escola.

“A escola não informou que ela não tinha ido. Então, pensamos que ela estivesse na escola. Ele [o suspeito] desviou a minha filha no meio do caminho. Eu reconheci ele nas imagens e, a partir daí, eu falei: ‘É o Júnior’. A minha sogra viu ele mais cedo em direção ao Galeão. Trouxemos todas as informações e depois fomos até a casa dele. Ele estava dormindo. A minha filha ainda não foi localizada. Mas um short dela foi encontrado em uma outra casa. Muitas pessoas passam informações que precisam ser confirmadas”, disse o pai ao G1.

“A gente não sabe o que aconteceu. Estou aqui desde ontem e só penso o pior. Não tem como pensar em algo que não seja pior. Esse desgraçado é meu ex-cunhado. A minha filha é apaixonada pela minha ex-companheira e ela sempre ia. Não sei o que ele pode ter dito para a minha filha. Esse cara tirou ela de mim. Todo mundo diz que a esperança é a última que morre, mas está difícil”, disse o pai, antes de receber a notícia do encontro do corpo.

De acordo com Thaiane Cirino de Vasconcelos, atual madrasta de Sophia, a menina era a filha do meio entre três irmãos. Segundo ela, a menina costumava ir para a escola com as amigas.

“Ela vai com as coleguinhas todo dia para a escola. E foi uma dessas amigas que contou que a Sophia estava acompanhada desse homem. Ela deu as características das roupas e passamos a procurá-la. A minha mãe viu ele também com a minha enteada. Esse cara é um conhecido da família. Ninguém espera que um parente pode fazer isso”, disse a madrasta antes de a morte da menina ser confirmada.

O homem já teria abusado uma sobrinha

Na delegacia, uma sobrinha do suspeito, que hoje tem 22 anos, disse que foi abusada pelo tio quando tinha apenas 16 anos. De acordo com ela, na época a mãe dela preferiu não denunciar o caso por conta da avó, que já era uma pessoa de idade.

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