Por: Redação/FC
Foto: Cristóvão Matos
O número de empresas de construção em Goiás cresceu 4,3% em 2022 (2.471 unidades), em comparação com 2021 (2.368 unidades), representando o maior número da série histórica iniciada em 2007. Os dados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (29/5).
Na região Centro-Oeste, Goiás também foi destaque com a maior representatividade percentual no setor da indústria da construção, liderando em todos os indicadores analisados pela pesquisa. Em relação às empresas atuantes em cada estado, Goiás representa 41,4% do total, seguido, respectivamente, por Mato Grosso (26,5%), Distrito Federal (22,3%) e Mato Grosso do Sul (15,2%).
Já no cenário nacional, Goiás está em 8º lugar, somando o maior número de empresas atuantes. As 2.471 unidades de construção no estado correspondem a 3,8% do total das companhias no país. Em 2022, no Brasil, havia 64.877 empresas da construção com cinco ou mais pessoas ocupadas, aumento de 5,6% em relação ao ano anterior (61.452 empresas).
“O crescimento da indústria da construção no estado atesta o desenvolvimento acelerado que Goiás vem vivenciando nos últimos anos, em todos os setores”, comemora o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Quando se trata das atividades dentro do setor, a categoria de serviços especializados para construção, por sua vez, apresentou um aumento significativo, de 2,3%, atingindo 18,1% de participação em 2022, o maior da série histórica. O segmento se manteve como o terceiro da indústria, na construção de edifícios e obras de infraestrutura.
Sobre a PAIC
A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) levanta informações econômicas e financeiras sobre o segmento empresarial do setor no país, abrangendo a construção de edifícios, as obras de infraestrutura e os serviços especializados para construção.
O levantamento permite traçar um panorama mais detalhado, sobre o pessoal ocupado, a receita bruta, o valor das incorporações, obras e/ou serviços, estrutura dos custos e despesas, investimentos e valor adicionado, além dos grupos de produtos da construção para as empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas.
Goiás lidera número de empresas no setor da indústria da construção no Centro-Oeste, com 41,4% do total existente na região – Foto: Cristóvão Matos