Cúpula da CPMI do 8 de janeiro tenta articular um acordo para receber mais informações do ex-ajudante de ordens em troca de redução de possíveis penas.
A cúpula da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro está articulando um acordo de delação premiada para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, isso exigiria aval da Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um acordo de delação premiada do tipo nunca foi, até hoje, proposto por comissões parlamentares de inquérito. Apesar disso, a possibilidade é legalmente viável.
Para tanto, a cúpula da CPMI pretende fechar acordo político com os demais membros da CPMI para que a medida seja aceita pelo colegiado.
Assim, as informações apuradas até o momento é de que ainda não há previsão de quando a proposta de delação deve ser apresentada.
A ideia é que o ex-ajudante de ordens receba, em troca, uma possível redução de eventuais penas que venha a receber no fim das investigações sobre a participação dele nos atos golpistas de 8 de janeiro e pelas fraudes em cartões de vacinação.