Por: Redação
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A taxa de desemprego recuou em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (15/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice medido entre os meses de abril e junho foi de 6,9%, recuando 1,0 ponto percentual ante o primeiro trimestre deste ano (7,9%) e caindo 1,1 ponto frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,0%).
Além das 15 unidades da federação com quedas nessa taxa, as outras 12 não mostraram variações estatisticamente significativas no indicador. As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, “a queda da taxa de desocupação em nível nacional no segundo trimestre de 2024 também foi observada regionalmente, sendo os destaques Piauí e Bahia, onde a retração foi superior a dois pontos percentuais”.
“Vale ressaltar que nos estados onde a queda não foi estatisticamente significativa, o panorama foi de estabilidade. Dessa forma, nenhum estado apresentou aumento da taxa de desocupação na comparação com o primeiro trimestre de 2024”, afirma Adriana.
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,6%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,0%), Paraná (81,6%) e São Paulo (80,5%) e os menores, no Piauí (50,1%), Maranhão (52,4%) e Paraíba (54,7%).