Surto de diarreia em escolas de Goiânia afeta 64 alunos; Autoridades monitoram casos
Três escolas da capital goiana, incluindo uma privada e duas públicas, enfrentam surtos de diarreia aguda. Secretaria de Saúde investiga a causa e reforça orientações de prevenção
Por: Alex Alves
Foto: Reprodução
Goiânia enfrenta uma preocupante situação de saúde pública, com três escolas da capital registrando surtos de diarreia aguda. A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou, nesta quinta-feira (22), que 64 casos da doença já foram diagnosticados nas instituições afetadas. Entre as escolas, uma é privada, focada no ensino infantil, e as outras duas são públicas, atendendo crianças e adolescentes.
De acordo com Grécia Pessoni, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES-GO, as amostras dos pacientes estão em análise, mas até o momento, a causa da doença permanece desconhecida. Pessoni destacou que os surtos nas três escolas não têm qualquer relação direta entre si, mas todas as unidades estão sendo rigorosamente monitoradas para evitar a propagação da doença.
Orientações Reforçadas
A SES-GO, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação (SME), tem reforçado as medidas de prevenção e orientado as escolas sobre como proceder diante de casos suspeitos. Marislei Brasileiro, coordenadora do Programa de Saúde na Escola, explicou em entrevista à TV Anhanguera que todas as escolas foram instruídas a reportar imediatamente qualquer surto. “Desde o início do ano, fornecemos cartilhas com ações preventivas às escolas. É essencial que essas medidas sejam implementadas por toda a comunidade escolar, incluindo professores, administradores, gestores e, claro, os alunos”, afirmou Brasileiro.
Além disso, Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde, destacou a importância da colaboração dos pais. “Se uma criança apresentar sintomas de diarreia, é crucial que ela não seja enviada para a escola. Os pais devem procurar assistência médica imediatamente para evitar a disseminação da doença”, alertou Amorim.
