Ministro do STF intima Elon Musk e ameaça bloquear a plataforma X no Brasil

Alexandre de Moraes exige explicações do bilionário sobre ações que facilitariam a disseminação de desinformação. Medida extrema de retirada da rede social do ar é considerada

Por: Redação

Foto: Reprodução/Sérgio Lima/Poder360

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, emitiu uma intimação ao bilionário Elon Musk, proprietário da plataforma X (antigo Twitter), exigindo esclarecimentos sobre as políticas adotadas pela rede social que poderiam estar facilitando a disseminação de desinformação no Brasil. A intimação de Moraes surge em um contexto de crescente preocupação com a propagação de fake news, especialmente em períodos eleitorais e de crises políticas.

Moraes, que tem liderado o combate à desinformação no país, alerta para a possibilidade de adotar medidas mais rigorosas, incluindo a retirada da plataforma X do ar em território brasileiro, caso Musk e sua equipe não apresentem uma solução satisfatória para controlar o fluxo de informações falsas. A decisão do ministro tem como base as alegações de que a plataforma estaria permitindo a propagação de conteúdo que atenta contra a segurança das instituições democráticas brasileiras.

O bilionário Elon Musk, que adquiriu o controle do Twitter em 2022 e posteriormente rebatizou a plataforma como X, defende a liberdade de expressão irrestrita, postura que tem gerado controvérsia em diversos países, incluindo o Brasil. Para Moraes, a liberdade de expressão não deve ser confundida com licença para disseminar mentiras que possam colocar em risco a integridade das eleições e a estabilidade política do país.

A situação coloca o Brasil em um cenário tenso com uma das maiores redes sociais do mundo. Especialistas em direito digital apontam que a possível retirada do X do ar poderia gerar repercussões significativas tanto para os usuários quanto para a liberdade de expressão online. No entanto, os mesmos especialistas concordam que as plataformas digitais precisam se adequar às leis locais e colaborar com as autoridades para mitigar os efeitos da desinformação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *