Por: Redação
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O filme “Parságada”, estrelado por Dirá Paes e Humberto Carrão, promete emocionar o público ao trazer às telonas uma trama repleta de reflexões sobre a vida, a natureza e as relações humanas. Com estreia marcada para o dia 26 de setembro, o longa conta a história de Irene (Dirá Paes), uma bióloga especializada em ornitologia que, durante um projeto de pesquisa, se depara com um novo caminho para se redescobrir como mulher, mãe e profissional. Esse trajeto é guiado por Manuel (Humberto Carrão), um homem que desperta nela sentimentos e questionamentos profundos.
A narrativa, inspirada no poema “Vou-me Embora pra Pasárgada”, de Manuel Bandeira, usa a metáfora de um paraíso distante para retratar o desejo humano por um lugar de paz e reconexão consigo mesmo. No filme, esse “paraíso” é mais uma busca interior do que uma fuga física, explorando a complexidade das emoções e a necessidade de se reconectar com a essência pessoal.
Em entrevista à revista Metrópoles, Dirá Paes compartilhou sua empolgação com o projeto. “Sempre tive o desejo de me expressar de uma maneira diferente no cinema. ‘Parságada’ é fruto de uma inquietação interna e de um profundo desejo de experimentar essa arte sob uma nova ótica”, afirmou a atriz, que também esteve à frente das câmeras em todas as etapas de produção. O filme foi exibido no Festival de Gramado, onde Dirá teve a oportunidade de conversar com o público sobre sua experiência no projeto.
Além de Paes e Carrão, o elenco conta com nomes de peso como Cássia Kiss e Peter Ketnath, que contribuem de forma significativa para os desdobramentos da trama. Ketnath interpreta Peter, um personagem que cruza o caminho de Irene, enquanto Ilson Gonçalves dá vida a Ciça, uma figura chave na exploração do tráfico de aves silvestres, tema central no projeto de pesquisa de Irene. A narrativa também mergulha nas complexidades das relações humanas, especialmente nos conflitos e nas escolhas que moldam o destino dos personagens.
“Parságada” promete ser uma obra sensível e cativante, que, além de entreter, convida o espectador a refletir sobre a vida e o papel de cada um nas suas próprias jornadas de autoconhecimento.