Candidato a vereador no Paraná é preso por envolvimento nos atos de 8 de janeiro

Marcos Geleia Patriota, que disputa vaga na Câmara Municipal de Céu Azul, foi detido pela PF em cumprimento a mandado expedido pelo STF. Ele é investigado por associação criminosa

Por: Redação
Foto: Reprodução/Fellipe Sampaio/SCO/STF

A Polícia Federal prendeu neste sábado (14/9) o candidato a vereador Marcos Geleia Patriota, do partido Novo, em Cascavel, Paraná. A prisão foi realizada em cumprimento a um mandado preventivo emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Marcos é investigado por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, que resultaram em ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Concorrendo a uma vaga na Câmara Municipal de Céu Azul, cidade no oeste do Paraná, Marcos foi detido enquanto realizava campanha em Cascavel, cidade vizinha. A operação foi confirmada por fontes da Polícia Federal e divulgada inicialmente pelo Blog da Camila Bonfim, do G1.

O mandado contra Marcos foi emitido no contexto das investigações em torno das manifestações antidemocráticas, que resultaram na prisão de diversos suspeitos. Ele é acusado de integrar um grupo que teria planejado ou facilitado os ataques ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal.

Além de Marcos, outros dois candidatos a vereador no Brasil estão sendo procurados por envolvimento nos mesmos atos. São eles: Pastor Dirlei Paez, do Partido Liberal (PL), que concorre a uma cadeira em Blumenau, Santa Catarina, e Locutor Henrique Pimenta, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que disputa o cargo em Olímpia, São Paulo. Ambos têm mandados de prisão em aberto, também emitidos pelo ministro Alexandre de Moraes.

O caso reforça a postura firme do Supremo Tribunal Federal em relação à responsabilização dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Desde o início das investigações, centenas de mandados de prisão foram emitidos e diversas operações conduzidas pela Polícia Federal visam garantir a punição dos envolvidos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *