Por: Redação
Foto: Divulgação/Redes Sociais
Ryan Wesley Routh, um empresário de 58 anos que passou a maior parte da vida na Carolina do Norte antes de se mudar para o Havaí em 2018, foi preso no domingo (15) após ser acusado de tentar assassinar o candidato republicano Donald Trump. O incidente ocorreu em um campo de golfe na Flórida, onde Trump jogava com amigos. Routh foi encontrado com um fuzil AK-47 a 450 metros de onde o ex-presidente estava.
O FBI descreveu o ocorrido como “aparente tentativa de assassinato” e está investigando o caso. Trump foi levado imediatamente para um local seguro após os tiros serem ouvidos nas proximidades. Segundo o Serviço Secreto, o candidato permanece em segurança e o caso está sendo tratado com extrema cautela. O próprio Trump se pronunciou nas redes sociais, tranquilizando seus apoiadores: “Estou seguro e bem! Eu NUNCA me renderei”, escreveu ele.
Histórico do suspeito
Routh possui um histórico de problemas legais. Em 2002, ele foi preso por fugir armado de uma blitz policial. Além disso, enfrentou diversos processos civis relacionados a questões fiscais e outros atrasos financeiros. No entanto, foi sua recente atividade política que chamou a atenção. Em março deste ano, ele participou das primárias do Partido Democrata, apoiando Joe Biden e Kamala Harris. Ele também doou US$ 100 para a plataforma ActBlue, que processa doações para o partido.
Nas redes sociais, o suspeito também expressou apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia e, em julho, comentou sobre um atentado anterior sofrido por Trump, sugerindo que Biden e Kamala Harris deveriam visitar as vítimas. “Trump nunca fará nada por eles”, escreveu Routh.
Resposta imediata e clima tenso
O incidente destaca o clima de tensão crescente na política americana, com Trump sendo alvo de uma segunda tentativa de assassinato em menos de dois meses. Embora os motivos de Routh ainda estejam sob investigação, o caso reacendeu debates sobre segurança de figuras públicas e a polarização política no país.
As autoridades permanecem em alerta e prometem intensificar a proteção em torno do candidato, à medida que a campanha presidencial de 2024 avança.