Processo Administrativo Disciplinar pode causar a inelegibilidade do candidato do PL a prefeito de Aparecida
Por: Redação
Foto Destaque: Divulgação
O atual deputado federal Alcides Ribeiro Filho (PL-GO), que é candidato à Prefeitura de Aparecida de Goiânia, foi demitido do cargo de professor na secretaria estadual de Educação porque não trabalhava.
De acordo com documentos que o Fala Canedo teve acesso, em 2015, a Secretaria de Estado da Educação abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) porque Alcides Ribeiro, de 70 anos, pediu licença para disputar as eleições de outubro de 2014 como candidato a vice-governador.
No início do PAD, duas autoridades da Secretaria de Educação informaram que “o servidor nunca trabalhou ou esteve modulado’’. De acordo com o histórico funcional, desde 2005, Alcides não trabalha em sala de aula. Estava à disposição da vice-governadoria e ficou no órgão político, longe das salas de aulas, até o PAD que o demitiu porque não trabalhou nem na sala de aula, nem na vice-governadoria.
No histórico funcional aparece apenas uma Portaria de 8 de março de 2004 lotando Alcides no Colégio Estadual Cecilia Meireles, mas em seguida no dia 22 de março de 2004 um despacho concedeu ao servidor seis meses de licença prêmio na sequência o político aparece lotado na vice-governadoria, que era comandada por Alcides Rodrigues (PP) e na sequência por Ademir Menezes (PL), que atualmente é o coordenador político da campanha de Alcides para prefeito de Aparecida. Ele indicou o filho, Max Menezes, como candidato a vice.
Por conta de uma demissão de um serviço público em decorrência de um processo administrativo disciplinar (PAD), o Professor Alcides Ribeiro Filho estaria automaticamente inelegível.
Assim, o líder do PL não poderia ter disputado mandato de deputado federal em 2022 e nem como candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia neste ano. O único motivo pelo qual ele ainda concorre é porque não tem sido questionado judicialmente.