Com mais de 77 mil novos postos de trabalho, estado criou 25.921 vagas a mais do que segundo colocado, com crescimento de 50,4%; destaque para o setor de serviços que empregou quase 30 mil pessoas
Goiás criou 77.335 novos postos de trabalho de janeiro a agosto de 2024, reflexo de 692.040 admissões e 614.705 desligamentos. Esse é o maior número de trabalhadores formais da série histórica, atingindo a marca de 1.596.007 empregados com carteira assinada. Desse modo, o estado se mantém na liderança, por uma ampla margem, na geração de empregos no Centro-Oeste. Goiás é seguido por Mato Grosso (51.414), Distrito Federal (34.634) e Mato Grosso do Sul (24.088).
Para efeitos de comparação, Goiás criou 25.921 vagas a mais do que o segundo colocado, registrando um aumento de 50,4%. No ranking nacional, Goiás ocupa a sétima posição na geração de empregos. “Goiás alcançou um marco significativo ao registrar o maior número de trabalhadores formais da série histórica. O bom desempenho do estado na criação de novas vagas mostra a efetividade das políticas públicas implementadas pela gestão de direcionamento dos goianos para melhores oportunidades”, salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
Em relação ao mesmo período de 2023, também houve um aumento de 11,6%, 7.993 vagas a mais em números absolutos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e validados pelo Instituto Mauro Borges (IMB). “Nossas políticas de incentivo ao empreendedorismo, à inovação e ao fortalecimento da indústria e do comércio geram resultados concretos. Cada novo emprego representa uma família com mais oportunidades e um estado que avança com confiança rumo ao futuro”, celebra o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Em 2024, o principal destaque é o setor de serviços, que empregou 29.955 pessoas, correspondendo a 38,8% de todos os novos postos de trabalho. Em seguida, a indústria (15.698 vagas); o ramo de construção (13.705), agropecuária (9.761) e comércio (8.218). Juntos, os setores de indústria, serviços e comércio representam 69,7% de todas as vagas criadas ao longo do ano – 53.871 postos de trabalho em números absolutos.
O mês de março teve o melhor desempenho, ao marcar um saldo positivo de 15.718 empregos gerados, seguido por janeiro (14.130), fevereiro (13.722), abril (13.491), junho (8.605), julho (5.541), agosto (4.735) e maio (1.752).
Brasil
O mercado formal brasileiro apresentou em agosto um saldo de 232.513 postos de trabalho, reflexo de 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos, acumulando no ano um saldo de 1.726.489 postos de trabalho com carteira assinada.
Por: Redação
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