Tempestade de categoria 5 avança em direção à Flórida e deve causar estragos na península, apesar de previsão de enfraquecimento
O furacão Milton, que permanece como uma das tempestades mais poderosas do Atlântico em 2024, continua sendo classificado como categoria 5. Mesmo com a leve diminuição da velocidade dos ventos para cerca de 250 km/h, a ameaça à Flórida permanece alta, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Localizado a aproximadamente 652 quilômetros a sudoeste de Tampa, Milton avança em direção ao nordeste a uma velocidade de 19 km/h. A previsão é que o furacão atinja o território da Flórida como um grande furacão de categoria 3, trazendo chuvas torrenciais e ventos intensos para diversas regiões da península.
Impacto esperado
Apesar do enfraquecimento previsto, a extensão do campo de ventos da tempestade deve aumentar consideravelmente antes de atingir a costa, o que significa que seus efeitos serão sentidos em uma vasta área. O NHC alertou para a possibilidade de inundações severas e quedas de energia em grande parte do estado.
Autoridades locais estão em alerta máximo, com diversas cidades já preparando evacuações e reforçando estruturas para lidar com os possíveis estragos. “A população deve estar atenta às atualizações e pronta para tomar medidas de segurança”, destacou o comunicado oficial do órgão.
Histórico de furacões
Com a força que mantém atualmente, Milton entra para o seleto grupo de 42 furacões de categoria 5 registrados no Atlântico, segundo dados da NOAA. Nos últimos anos, apenas Ian (2022) e Lee (2023) alcançaram essa magnitude na década de 2020, reforçando a crescente intensidade das tempestades na região.
Os especialistas continuam monitorando a trajetória e a intensidade da tempestade, esperando que as condições climáticas permitam o enfraquecimento gradual antes de seu impacto mais forte na Flórida. No entanto, o risco de chuvas intensas e enchentes é iminente, gerando preocupações sobre os danos que o furacão pode causar à infraestrutura local.
Por: Redação
Foto: Reprodução/NOAA/NESDIS/STAR GOES-East