Candidato à prefeitura é criticado por adversários e jornalistas, que questionam a promessa de nomear profissionais qualificados diante de seu histórico de indicações na Alego
O candidato à prefeitura de Goiânia, Fred Rodrigues (PL), tem sido alvo de críticas sobre a promessa de formar uma equipe técnica para sua gestão, caso seja eleito. Durante um debate promovido pela rádio CBN e o jornal O Popular, o ex-deputado estadual afirmou que pretende priorizar a nomeação de profissionais qualificados para ocupar cargos estratégicos. “Vamos preencher os postos com pessoas capacitadas para resolver os problemas da cidade”, declarou.
A proposta de Fred, no entanto, foi confrontada pela jornalista Fabiana Pulcineli, que destacou contradições entre o discurso atual e suas ações enquanto deputado estadual. Segundo a jornalista, algumas das nomeações feitas por ele na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) incluíam pessoas com vínculos familiares e sem formação técnica adequada. Entre os indicados, estavam a sogra do líder do PL Jovem de Goiás, a irmã de um assessor político e uma suplente de deputada que possui apenas alfabetização básica. “Você considera isso uma equipe técnica?”, questionou Pulcineli, enfatizando a discrepância entre a retórica e as práticas passadas do candidato.
Fred também enfrenta críticas por alegações de nepotismo e favorecimento político, o que contraria seu discurso de renovação e combate à velha política. Sandro Mabel, adversário de Fred pelo União Brasil, não perdeu a oportunidade de reforçar essa incoerência. “Enquanto fala em meritocracia, vemos apenas apadrinhamentos. Não há nada de técnico nisso, é política de conveniência”, afirmou Mabel, explorando a polêmica para enfraquecer a imagem do candidato.
Durante o debate, Fred se irritou ao ser questionado sobre seu estado civil, um tema que tem despertado curiosidade na mídia. Em resposta, ele divulgou nas redes sociais um vídeo em que pede sua companheira em casamento, em uma tentativa de pôr fim às especulações e reforçar sua postura pública. As reações ao gesto dividiram opiniões, com apoiadores elogiando a iniciativa e críticos alegando que se tratava de uma manobra para desviar o foco das críticas políticas.
Por: Redação
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