Condenada a 4 anos e 8 meses, Daiane dos Santos Faria cumpre pena em Mogi Guaçu e aguarda possível progressão
Daiane dos Santos Faria, 34 anos, presa por lesão corporal grave ao cortar o pênis do marido, Gilberto Nogueira de Oliveira, após descobrir uma traição, pode progredir ao regime semiaberto em fevereiro de 2025. Condenada a 4 anos, 8 meses e 20 dias, Daiane cumpre pena na Penitenciária de Mogi Guaçu, São Paulo, onde trabalha para obter remição de pena.
Em entrevista ao Metrópoles, Gilberto, de 40 anos, revelou que mantém contato com Daiane desde o início de sua detenção, tendo retomado o relacionamento. O vigilante, que atualmente reside em uma cidade próxima, relatou que ajuda a pagar as despesas legais da esposa e afirmou ter perdoado a agressão, justificando que ambos também superaram a traição que motivou o ataque.
Defesa busca progressão de regime
O advogado de Daiane entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para antecipar o semiaberto, uma medida que, segundo a defesa, seria amparada pelo comportamento da ré. Durante o cumprimento de sua pena, Daiane assumiu atividades de trabalho no sistema prisional, o que tem ajudado a reduzir seu tempo de condenação.
Crime em resposta a traição
O incidente ocorreu em dezembro de 2023, em Atibaia, interior de São Paulo, após Daiane descobrir que Gilberto estava a traindo com uma sobrinha menor de idade. Segundo a acusação, Daiane utilizou uma navalha para ferir o marido e jogou o órgão em uma privada, impossibilitando um reimplante. Gilberto afirmou que, apesar da gravidade do ataque, decidiu perdoá-la e tentou reconstruir o relacionamento, levando em conta os anos de convivência.
“O que ela fez não se justifica, mas também sei que dei motivo”, disse ele ao Metrópoles.
Visitas frequentes
Gilberto já visitou Daiane duas vezes desde sua detenção e afirma que tentará vê-la com mais frequência, apesar da distância e do custo. Até então, as visitas ocorriam apenas uma vez por mês, mas ele planeja aumentar a frequência para a cada 15 dias.
O casal, que enfrenta críticas e julgamentos sociais, acredita que a progressão ao semiaberto permitirá uma reaproximação gradual, com planos de superar o passado e reconstruir a vida familiar.
Por: Redação/FC
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