A situação em Maceió é crítica desde 28 de novembro, com os bairros Mutange, Bom Parto, Farol, Pinheiro e Bebedouro enfrentando o risco iminente de colapso devido à mina de mineração da Braskem, localizada no Mutange. Em apenas 3 dias, a mina cedeu quase 2 metros.
A Defesa Civil da cidade informou que inicialmente a mina estava cedendo 62 centímetros por dia, mas agora diminuiu para 24 centímetros. No dia 29 de novembro, um alerta de risco iminente de colapso foi emitido, destacando a possibilidade de surgimento de uma cratera de 317 metros, equivalente ao tamanho do estádio do Maracanã.
Os problemas na região começaram a ser percebidos em 2018, quando rachaduras surgiram no bairro do Pinheiro após fortes chuvas. Estudos geológicos apontaram a mineração como a causa das rachaduras, levando ao fechamento das minas a partir de 2019.
A Braskem opera 35 minas em Maceió, entre os bairros Bebedouro e Mutange, extraindo sal-gema para a produção de soda cáustica e policloreto de vinila. A [exploração inadequada] resultou em “instabilidade no solo”, forçando centenas de famílias a evacuar suas residências.
No dia 1º de dezembro, moradores das comunidades Flexal de Cima e Flexal de Baixo, em Bebedouro, protestaram contra a evacuação apressada, evidenciando a pressão popular por ações desde os primeiros sinais de instabilidade em 2018. A situação exige ação imediata das autoridades para garantir a segurança e atender às preocupações da comunidade afetada.
Por: Alex Alves