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Por: Tatiane Braz
Foto: Reprodução/Redes sociais
Laryssa Galantini, educadora ambiental e mestre em biologia. Aos 35 anos, ela perdeu a vida em um acidente entre duas lanchas na ilha de Boipeba, na Bahia. Residente em Alto Paraíso de Goiás, Laryssa era ativa em movimentos sociais e ambientais locais.
Com formação em Biologia, sua experiência na área de biodiversidade marinha a destacou como colaboradora em projetos para a preservação da vida silvestre na Chapada dos Veadeiros, onde se dedicava à conservação do Cerrado.
Em viagem de férias, Laryssa tinha planos de visitar cerca de cinco estados. Antes de sua estada na Bahia, encontrou-se com o marido em São Paulo. Sua amiga, Daniela Ribeiro, compartilhou que a última conversa delas refletiu amor e comprometimento, enquanto trabalhavam juntas em um projeto.
Atuando no Instituto de Pesquisa, Ensino e Extensão em Arte/Educação e Tecnologias Sustentáveis (IpeArtes), Laryssa era reconhecida por sua responsabilidade e proatividade. Daniela descreveu-a como um “cometa cheio de luz” que deixou uma marca nas vidas das pessoas ao seu redor.
Além de sua contribuição como educadora ambiental, Laryssa envolvia-se ativamente em movimentos feministas, de preservação ambiental e culturais. Seu legado inclui colaborações significativas em causas relacionadas aos saberes tradicionais, como o projeto RAÍZES na Chapada dos Veadeiros.
O Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) expressou seu lamento, destacando a atuação ativa e carismática de Laryssa em projetos educacionais e socioambientais para promover a regeneração, resiliência e conservação do Cerrado.
Neste trágico acidente, além de Laryssa, também faleceu um homem. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Valença. Natural de Minas Gerais, Laryssa Galantini deixa um vazio na comunidade de Alto Paraíso de Goiás e além, sendo lembrada por sua notável contribuição à educação ambiental e causas sociais.