Por: Sidney Araujo
Foto Destaque: Rovena Rosa/Agência Brasil
Enquanto as crianças e adolescentes estão de férias até o mês de fevereiro, os pais e responsáveis já planejam a volta às aulas. E um dos pontos principais, sem nenhum dúvida, é justamente o preço dos materiais escolares. De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, a previsão é de que os produtos da lista fiquem entre 7% e 9% mais caros para este ano letivo.
Os principais componentes que impactaram os preços foram os aumentos de custos de papel, de embalagens e de alguns produtos importados. Isso sem contar a grande variação de preços registrada entre itens de uma loja para a outra. Diante de um cenário econômico pouco favorável, toda economia é bem-vinda, principalmente quando a família conta com mais de uma criança no seu núcleo.
Contudo, para Ana Oliveira, à frente da Papermall Papelaria, que é uma empresa localizada na regiões sul e eeste do Rio de Janeiro, os pais devem ter cautela e pesquisar preços para não acumular dívidas em 2024.
“Ao comprar qualquer item, a pesquisa de preços é essencial. O ideal é avaliar os preços nas lojas físicas e online, que costumam ter promoções diferenciadas. Afinal, é normal encontrar o mesmo item mais barato no site do que na própria loja. Isso acontece porque as empresas têm menos custos com as operações online e podem oferecer descontos mais atrativos”, explica a empreendedora que atua no ramo há 12 anos.
Além disso, ela ressalta que é muito importante, em caso de compras online, que o consumidor esteja atento a alguns fatores, como:
- A veracidade do site ou whatsApp;
- Os comentários das pessoas que já compraram e receberam;
- As políticas de devolução, que podem mudar de loja para loja.
Mas além da tradicional pesquisa em diferentes lojas, Ana Oliveira, à frente da Papermall Papelaria, lista quatro dicas valiosas para auxiliar os pais na economia dos materiais escolares nesse início de ano.
1) Peça desconto:
“Além de pesquisar em diferentes papelarias, físicas e on-line, saber pedir desconto também é muito importante na hora de economizar. Se o núcleo familiar tiver dois ou três filhos então, é quase certo que a papelaria ofereça algum tipo de benefício, como 15% de desconto no valor final da compra”, ressalta a empreendedora à frente de uma papelaria.
2) Entenda se o material é adequado para a idade da criança:
Ana Oliveira explica que a compra do material escolar deve se basear na idade do aluno. “Uma criança da pré-escola não pode ter um giz de cera muito fininho, porque a criança ainda não tem muita coordenação motora e pode quebrar o giz. Nesse caso, vale mais a pena pesquisar as características do produto e do uso associado a idade da criança e comprar um giz de cera mais caro, porém mais grosso, e que vai durar mais tempo. O mesmo acontece quanto a qualidade dos produtos. Não vale a pena investir em uma marca branca ou inferir que vai durar poucos meses, enquanto uma marca melhor oferecerá um ano inteiro de uso, ou mais, para a criança”, explica.
3) Recicle materiais do ano passado:
“Sabemos que a lista de material escolar que as escolas pedem vai muito além do que a criança realmente usa em um ano letivo, então sempre sobram cadernos pouco utilizados de matérias menos expressivas e aquelas cores menos favoritas da criança na caixa de lápis de cor. Meu conselho é sempre reaproveitar os cadernos pouco usados no ano passado no próximo ano e, em vez de comprar uma caixinha de 24 cores de lápis, por exemplo, comprar apenas uma de 12 para substituir pelos mais gastos”, argumenta a dona da Papermall Papelaria.
4) Promova troca com outros pais: