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Por: Alex Alves
Foto: Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alega que durante os ataques ocorridos em Brasília em 12 de dezembro de 2022, incluindo a queima de ônibus e carros, houve um “pacto” entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e as polícias do Distrito Federal e do Exército. Em entrevista ao jornal O Globo, Lula afirmou que os ataques só foram possíveis porque o Estado permitiu.
Ele comentou sobre a atuação da polícia, que, segundo suas alegações, acompanhava os atos sem intervir. Lula destacou a presença de policiais federais nos eventos, indicando uma coordenação entre diferentes níveis de forças de segurança. Os ataques ocorreram na noite da diplomação da eleição presidencial.
Lula ressaltou a importância de preservar a democracia, salientando que ela envolve o direito de discordar e divergir, desde que dentro dos limites do respeito aos direitos dos outros e das instituições democráticas.
Em relação aos atos antidemocráticos previstos para 8 de janeiro, Lula manifestou preocupação e reforçou a necessidade de se levar a sério o significado da democracia. O evento, marcado para relembrar os atos de vandalismo de 8 de janeiro, contará com a presença de autoridades, incluindo os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, além de ministros de Estado.