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Por: Alex Alves
Foto: Reprodução
O Papa Francisco, em sua declaração nesta segunda-feira (8/1), reforçou seu apelo à proibição global da prática da “barriga de aluguel”. Ele destacou a deplorabilidade dessa forma de maternidade, enfatizando que ela agride a dignidade das mulheres e das crianças, fundamentando-se na exploração da necessidade material da mãe.
A Igreja Católica mantém sua oposição à gestação por substituição, caracterizada pela implantação do embrião no útero de uma “barriga de aluguel”, que entrega o bebê ao casal solicitante após o parto. O papa já havia classificado essa situação como “desumana” em junho de 2022. Poucos países autorizam essa prática, e quando o fazem, geralmente é sob a condição de não haver compensação financeira envolvida.
Durante uma audiência com membros do corpo diplomático da Santa Sé, o papa condenou a “comercialização” do corpo humano, destacando que o respeito pela vida, especialmente a vida não nascida, é crucial para o caminho em direção à paz. Ele ressaltou a inaceitabilidade de transformar a vida humana em um produto comercial.
Enquanto alguns estados dos Estados Unidos permitem a barriga de aluguel comercial, com compensação financeira, o Brasil proíbe essa prática. A Constituição brasileira apenas permite a doação de útero por uma mulher com vínculo sanguíneo com o casal, conhecida como barriga solidária ou gestação por substituição.