Por: Sidney Araujo
Foto Destaque: Caiado (José Cruz/Agência Brasil)/Daniel Noboa (Reuters)
O governador Ronaldo Caiado, por meio de suas redes sociais, elogiou a atuação do presidente equatoriano Daniel Noboa. No texto que foi compartilhado na noite deste sábado (13/01) no Instagram e no X (antigo Twitter), Caiado parabenizou o chefe de estado do Equador por conta da “coragem de enfrentar o crime organizado no seu país”, disse ele.
Para Caiado, Noboa vem demonstrando independência moral ao enfrentar as facções, o que, segundo ele, é uma ação para defender a democracia e a liberdade dos cidadãos. “É algo que falta hoje no Brasil. A realidade aqui é de acovardamento, conivência e até mesmo negociatas com bandidos, em todos os poderes. E assim o crime organizado segue avançando”, comentou.
Em outra parte do texto, o governador de Goiás defende que o combate ao crime organizado deve servir de exemplo para o Brasil, América Latina e o mundo.
“No Brasil, observamos uma certa acomodação das autoridades, negociando com bandidos para eventos e obras, o que perpetua a violência e o domínio do narcotráfico. Como já falei em outras ocasiões: as maiores multinacionais brasileiras são as facções criminosas. Uma triste realidade, que leva a metástases do crime em todas as esferas de poder”, reforçou Caiado.
Ver essa foto no Instagram
(Governador Ronaldo Caiado comenta atuação do presidente Daniel Noboa no Equador. Reprodução)
Equador em guerra
O Equador vive atualmente uma das suas piores crises de segurança pública da história. Com a fuga de dois criminosos que são considerados como um dos mais perigosos do continente, vários ataques terroristas aconteceram, com explosões e sequestros de agentes policiais, roubos em hospitais, shoppings e universidades. Além disso, uma rede de TV foi invadida ao vivo por 13 bandidos fortemente armados, que só foram parados pela Força Nacional de Segurança.
No meio disso tudo, Daniel Noboa, de 36 anos, vem intensificando o combate contra as mais de 20 facções criminosas existentes dentro do território nacional. Para tentar reprimir os ataques, Noboa chegou a declarar estado de guerra civil e convocou os agentes nacionais para atuarem nas ruas.