Por: Redação
Foto: Felipe Salles/NSC TV
A defesa da oficina de Aparecida de Goiânia, envolvida na modificação da BMW onde quatro jovens foram encontrados mortos em Balneário Camboriú no início do ano, alega que o estabelecimento não tem responsabilidade pelas mortes, destacando que o serviço foi realizado por uma empresa terceirizada.
As investigações da polícia catarinense apontaram que os jovens morreram por intoxicação, e desde então, as modificações no veículo estão sob escrutínio. O advogado da oficina, David Soares, afirmou que o estabelecimento não alterou o escapamento do carro, indicando que tal serviço foi terceirizado.
Apesar da afirmação de que a customização foi feita por uma empresa terceirizada, não foi possível identificar a responsável pelo serviço, conforme esclareceu o advogado de defesa.
No trágico incidente ocorrido em 1º de janeiro de 2024, os jovens Gustavo Pereira Silveira Elias (24 anos), Karla Aparecida dos Santos (19 anos), Tiago de Lima Ribeiro (21 anos) e Nicolas Kovaleski (16 anos) foram encontrados sem vida dentro de uma BMW em Balneário Camboriú, onde aguardavam a chegada de mais uma pessoa na rodoviária.
A suspeita inicial da polícia era de que as modificações no veículo poderiam ter causado as mortes, mas exames e perícias indicaram que as vítimas morreram por intoxicação por monóxido de carbono.
A oficina de Aparecida de Goiânia, responsável por uma das alterações no veículo, tornou-se alvo das investigações, alegando não possuir os equipamentos necessários para as modificações no escapamento e que tal serviço foi terceirizado. Importante ressaltar que a BMW passou por outras modificações em Minas Gerais, além das realizadas na oficina em questão. As investigações continuam para esclarecer os detalhes dessa trágica ocorrência.