Rokubet

TSE: BOLSONARO INELEGÍVEL PELOS PRÓXIMOS 8 ANOS

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
Tumblr
WhatsApp

No dia de hoje, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro é considerado inelegível pelos próximos oito anos. Essa decisão foi tomada pela maioria dos ministros do TSE, com base em irregularidades constatadas durante o seu mandato. Como resultado, Bolsonaro não poderá concorrer a cargos eletivos nas próximas eleições, ficando inelegível até o ano de 2031. Essa determinação marca um desdobramento significativo na trajetória política do ex-presidente. “instagran@falacanedo”

Tribunal Superior Eleitoral formou maioria nesta sexta-feira, 30, para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030. Com o voto da ministra Cármen Lúcia, a Corte já tem quatro votos para enquadrar o ex-chefe do Executivo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas. Quem vota agora é o ministros Kassio Nunes Marques, mas Bolsonaro já está inelegível.

O ministro alçado ao Supremo pelo ex-presidente encaminha o julgamento para um placar de 4 a 2, com voto por livrar Bolsonaro da inelegibilidade. Ele sustenta que o caso de Bolsonaro é diferente do deputado estadual Fernando Franschini, cassado pelo TSE por espalhar desinformação sobre as urnas. “Não identifico a gravidade necessária para formar juízo condenatório em desfavor de Jair Bolsonaro”, ressaltou.

Como mostrou o Estadão, o cenário formado durante o terceiro dia de julgamento, nesta quinta, já indicava o alijamento de Bolsonaro da corrida eleitoral por oito anos. O histórico de Cármen Lúcia e do ministro Alexandre de Moraes, em defesa da Justiça Eleitoral, indicava que uma virada do ex-presidente era improvável. Mesmo que o ministro Kassio Nunes Marques vote para poupar o ex-chefe do Executivo – seguindo posicionamento que teve no caso do deputado Fernando Francischini -, não há chance de Bolsonaro se livrar da condenação.

A avaliação do colegiado, conforme o voto do relator, é a de que Bolsonaro usou do cargo para espalhar desinformação sobre o sistema eletrônico de votação, na tentativa de ter ganhos eleitorais, atacar o Tribunal Superior Eleitoral e fazer ‘ameaças veladas’. Para o TSE, a conduta do ex-chefe do Executivo impactou diretamente o pleito.

Com a decisão, Bolsonaro está inelegível por oito anos, mas não perde os direitos políticos. O ex-presidente ainda pode virar alvo de apuração no Tribunal de Contas da União, considerando o uso indevido da Presidência para fazer ataques ao sistema eletrônico de votação. Assim, pode eventualmente ser instado de devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto com a reunião realizada no Palácio do Alvorada em julho do ano passado, às vésperas do período eleitoral.

A advogada eleitoralista Izabelle Paes explica que, assim que o ministro Alexandre de Moraes proclamar o resultado do julgamento, Bolsonaro estará inelegível. Segundo ele, a eficácia da decisão é imediata, o ex-presidente fica fora da corrida eleitoral por oito anos, contados a partir da eleição em que praticado o ato tido como ilício.

O ex-chefe do Executivo ainda poderá recorrer: tanto ao TSE, em um recurso interno que não tem o condão de mudar a decisão; como ao Supremo Tribunal Federal, sob alegação de possível afronta à Constituição. De todo modo, os recursos não suspendem os efeitos da condenação de Bolsonaro. Para afastar a inelegibilidade, até o julgamento de tais recursos, seria necessário fazer um pedido à parte, comprovando suposto ‘risco ao resultado do processo’.

O TSE julga se Bolsonaro usou indevidamente o cargo e a estrutura administrativa da Presidência da República para fazer campanha na reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio do Alvorada, em julho de 2022, e inflamar seus apoiadores contra a Justiça Eleitoral. O discurso aos diplomatas foi transmitido ao vivo nas redes sociais e na TV Brasil.

Até o momento, os ministros Benedito Gonçalves (relator), Floriano de Azevedo Marques Neto, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia votaram para condenar Bolsonaro. Todos defenderam que o ex-presidente repetiu suspeitas infundadas sobre as urnas, sabendo que as informações eram falsas. Também chamaram atenção para o histórico de fake news e ataques sobre o sistema eleitoral.

A divergência foi aberta por Raul Araújo, que minimizou a conduta de Bolsonaro. Ele argumentou que as declarações do ex-presidente não são suficientemente graves para justificar a condenação. O ministro afirmou também que Bolsonaro não conseguiu comprometer a legitimidade da eleição.

Brasília (DF), 30/06/2023 – Os ministros Alexandre de Moraes, Cármem Lúcia e Kassio Nunes Marques, que votam no julgamento de Bolsonaro nesta sexta

Declarado inelegível pelo TSE, Bolsonaro fica impedido de participar das eleições de 2024, 2026 e 2028, mas ainda terá chance de participar do pleito de 2030, segundo especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo Estadão. Isso porque o prazo da inelegibilidade tende a ser contado a partir da última eleição disputada, ou seja, 2 de outubro de 2022. Como o primeiro turno da eleição de 2030 está previsto para 6 de outubro, Bolsonaro já teria cumprido a punição.

Após quatro sessões de julgamento, o placar de 4 votos a 1 contra o ex-presidente foi alcançado com o voto da ministra Cármen Lúcia. Ela adiantou que acompanharia a maioria pela condenação de Bolsonaro.

Na avaliação da ministra, a reunião foi convocada por Bolsonaro para atacar o sistema eleitoral e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE.

Cármen Lúcia afirmou que o ex-presidente fez um “monólogo”, sem passar a palavra para perguntas dos embaixadores presentes.

“Se tratou de um monólogo em que se teve a autopromoção, desqualificação do Poder Judiciário. A crítica faz parte. O que não se pode é o servidor público, no espaço público, fazer achaques contra os ministros do Supremo como se não estivesse atingido a instituição”, afirmou. 

O ex-presidente, no entanto, ainda estará inelegível no momento de registro da candidatura e precisaria brigar judicialmente para concorrer. Mas se o TSE entender que a contagem do prazo de inelegibilidade não é por dias corridos, e sim por ciclos eleitorais, o ex-presidente estará fora de disputa de 2030. Daqui a sete anos, Bolsonaro terá 75 anos de idade.

Julgamento

O julgamento segue para a leitura dos votos do ministro Nunes Marques e do presidente, Alexandre de Moraes, últimos a serem proferidos.

O TSE julga a conduta de Bolsonaro durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.

Conforme o entendimento já firmado, Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O ex-presidente fez a reunião dentro do Palácio da Alvorada. Além disso, houve transmissão do evento nas redes sociais de Bolsonaro e pela TV Brasil, emissora pública da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Nas sessões anteriores, o relator, Benedito Gonçalves, e os ministros Floriano de Azevedo MarquesAndré Ramos Tavares também votaram pela condenação.

Raul Araújo abriu a divergência e votou para julgar improcedente ação contra o ex-presidente por entender que a reunião não teve gravidade suficiente para gerar condenação à inelegibilidade.

“A reunião não foi tamanha a ponto de justificar a medida extrema da inelegibilidade. Especulações e ilações outras não são suficientes para construir o liame causal e a qualificação jurídica do ato abusivo. O comportamento contestado leva à inescapável conclusão pela ausência de gravidade suficiente”, concluiu.

Braga Netto

Todos os ministros que já votaram absolveram o general Braga Netto, candidato à vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. Todos os ministros entenderam que ele não teve relação com a reunião. O nome dele foi incluído no processo pelo PDT.

FONTE: TSE/AGÊNCIA BRASIL

FOTO: WEB SITE

 

Noticias Relecionadas

Vaticano pode definir primeiro papa negro após morte do papa Francisco; entenda

Por: Sidney Araujo Foto Destaque: Divulgação O mundo “parou” com a morte do Papa Francisco, na manhã desta segunda-feira (21).

Policarpo decreta luto de 7 dias na Câmara de Goiânia pela morte do Papa Francisco

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (PRD), decretou nesta segunda-feira (21/4) luto oficial de sete dias

Taís Araújo vem defendendo Bella Campos após tensão com Cauã Reymond em “Vale Tudo”, diz jornalista

Por: Sidney Araujo Foto Destaque: Divulgação/Globo Os bastidores das gravações de “Vale Tudo” seguem fervendo. Nas últimas semanas, os atores

Vaticano responde sobre a causa da morte do Papa Francisco

Por: Sidney Araujo Foto Destaque: Divulgação/Vantican News Maior líder da Igreja Católica, o papa Francisco morreu na madrugada desta segunda-feira

Papa Francisco: Primeiro pontífice da América do Sul

Primeiro pontífice latino-americano e jesuíta, Jorge Mario Bergoglio desafiou os limites da saúde para seguir sua missão Francisco entrou para

Final do BBB 25: Guilherme, João Pedro e Renata disputam preferência do público

Reality chega à última etapa com três finalistas de trajetórias distintas; campeão será revelado nesta terça-feira (22) A grande final

Primeira parcela do 13º do INSS será paga a partir desta semana; veja como consultar

Mais de 34 milhões de aposentados e pensionistas começam a receber o valor antecipado a partir do dia 24; benefício

Papa Francisco morre aos 88 anos e deixa legado de fé e inclusão

Primeiro pontífice latino-americano, líder da Igreja enfrentava graves problemas de saúde e faleceu nesta segunda-feira (21), no Vaticano O Vaticano

Vitória Strada se despede do BBB 25 e está fora da final

Com 54,52% dos votos para sair, atriz deixa o reality no último paredão da temporada A trajetória de Vitória Strada

Cauã Reymond e Bella Campos são substituídos em gravação de ‘Vale Tudo’ após polêmica

Globo mantém gravações com uso de dublês enquanto futuro dos atores na novela permanece incerto As gravações da novela Vale

Palmeiras vence o Fortaleza com pênalti defendido por Weverton no fim e reassume a liderança do Brasileirão

Time paulista engata a sexta vitória consecutiva na temporada e volta ao topo da tabela; Deyverson marca para o Leão,

Coelho bate Goiás na Arena Independência e assume vice-liderança da Série B”

Gol de pênalti de Miguelito garante vitória do Coelho na Arena Independência; equipe mineira mantém invencibilidade em casa O feriado