Ataque de pitbull a criança de 4 anos em Luz (MG) levanta debate sobre segurança dos animais

Por: Redação/PD

Foto: Reprodução/Divulgação

No último dia 20 de março, uma cena de terror se desenrolou em Luz (MG) quando Ágata Vitória, uma criança de apenas quatro anos, foi atacada por um Pitbull enquanto aguardava o transporte escolar. Por sorte, apesar do susto, a pequena Ágata não sofreu ferimentos graves.

Imagens capturadas por câmeras de segurança mostram o momento em que a menina atravessava a rua, carregando sua mochila, e depara-se com o Pitbull. O animal, de forma repentina, levanta-se e avança em direção a Ágata, derrubando-a no chão. Porém, para alívio de todos, o cão não chegou a mordê-la.

A irmã mais velha de Ágata, de apenas 11 anos, correu imediatamente para socorrê-la, enquanto a mãe das meninas lutava para conter o Pitbull. Posteriormente, o pai da vítima tomou a iniciativa de levar o animal até uma Organização Não Governamental (ONG) de proteção animal.

A responsável pela ONG, Simone Cardoso, revelou que diversas denúncias prévias já haviam sido feitas sobre a circulação livre do mesmo cachorro na cidade. Segundo ela, o tutor do Pitbull compareceu à ONG no dia seguinte ao incidente e afirmou que o animal não é agressivo, permanecendo normalmente preso em casa. Contudo, acredita-se que alguém tenha inadvertidamente aberto o portão, permitindo a fuga do animal.

Simone enfatizou que “o que ocorreu foi pura negligência por parte do tutor. Um cão como esse não deve ser deixado sem coleira ou focinheira em locais públicos.”

O pai de Ágata não hesitou em registrar um boletim de ocorrência, deixando claro que a família espera que o tutor do Pitbull seja responsabilizado pelo incidente. Afinal, medidas devem ser tomadas para assegurar a segurança da comunidade, especialmente quando se trata da presença de animais de grande porte em áreas frequentadas por crianças e adultos.

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