Por: Redação
Foto: Reprodução
Nego Di foi preso neste domingo (14) acusado de participação em um golpe que causou um prejuízo de mais de R$ 5 milhões a clientes. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul descobriu que o comediante utilizava sua influência para atrair investidores com promessas falsas de altos retornos. A operação, que durou vários meses, prendeu também outros membros da organização criminosa, apreendendo documentos e equipamentos que sustentam as acusações.
As autoridades revelaram que Nego Di colaborava com a organização criminosa aplicando golpes financeiros por meio de promessas de investimentos lucrativos. Ele usava sua popularidade nas redes sociais para atrair vítimas que faziam depósitos significativos na esperança de obter grandes lucros.
As investigações revelaram que o esquema envolvia a criação de empresas fantasmas e a falsificação de documentos para dar uma aparência de legitimidade aos investimentos oferecidos. As vítimas, que incluíam desde pequenos investidores até empresários, eram convencidas a aplicar dinheiro com a promessa de retornos rápidos e elevados.
A prisão de Nego Di ocorreu em sua residência, em Porto Alegre, durante uma ação coordenada que também resultou na prisão de outros membros da organização. A polícia realizou buscas em diversos endereços, recolhendo documentos, computadores e outros materiais que servirão como provas no processo. A notícia da prisão do comediante rapidamente se espalhou e tornou-se um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.
Os advogados de Nego Di afirmam que ele é inocente e que não estava envolvido no esquema de estelionato, assegurando que irão provar sua inocência no decorrer do processo. Segundo a defesa, o comediante não tinha conhecimento das atividades ilegais conduzidas pela organização. A polícia continuará investigando para identificar todas as vítimas e recuperar os valores investidos. Nego Di e os demais envolvidos responderão por crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, podendo enfrentar vários anos de prisão se condenados.
