Mulher envolvida nos atos de 8 de janeiro comprovou estado de saúde delicado e gestação avançada
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Rieny Munhoz Marçula, ré pelos atos de 8 de janeiro de 2023, retire a tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada após a defesa apresentar laudos que comprovam uma gravidez de risco em estágio avançado.
Apesar de retirar a tornozeleira, Moraes manteve outras restrições. Rieny continua proibida de sair da comarca onde mora, de deixar o país e de acessar redes sociais ou se comunicar com outros investigados pelos atos antidemocráticos.
O julgamento de Rieny acontece no plenário virtual do STF, onde os ministros depositam seus votos no sistema sem debates. Ela responde por invadir e depredar os prédios do Supremo e do Congresso Nacional durante os ataques de 8 de janeiro.
Até agora, Moraes é o único ministro que votou, sugerindo condenação de 17 anos de prisão em regime fechado. O julgamento segue aberto até o dia 30 de junho.
O caso de Rieny chamou atenção pela situação de saúde delicada. A decisão de Moraes levou em conta o bem-estar dela e do bebê, sem deixar de aplicar as medidas necessárias para garantir a continuidade do processo.
Por: Genivaldo Coimbra
Foto: Rosinei Coutinho/STF