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Cresce número de brasileiros que pegam empréstimos para apostas

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Aumento no volume de apostas esportivas e a busca por crédito expõem riscos financeiros para jogadores endividados. Especialistas alertam sobre o impacto do vício em apostas e a falta de regulação no setor

Por: Redação

Foto: vectorfusionart/Adobe Stock

Nos últimos meses, o mercado de apostas esportivas no Brasil tem registrado um crescimento expressivo, impulsionado pela popularização das plataformas online e pela ampla divulgação em eventos esportivos. No entanto, um dado preocupante tem chamado a atenção: o aumento no número de brasileiros que estão recorrendo a empréstimos para sustentar o hábito de apostar.

Segundo especialistas do setor financeiro, essa prática vem acompanhada de um risco significativo de endividamento. Com a facilidade de acesso ao crédito e a expectativa de ganhos rápidos, muitos apostadores acabam contraindo dívidas que fogem ao controle. “O problema é que, ao não ter uma vitória imediata, eles buscam novos empréstimos para recuperar o que foi perdido, entrando em um ciclo perigoso de dependência financeira”, explica o economista Rodrigo Carvalho.

Dados recentes mostram que o crescimento das apostas esportivas não está sendo acompanhado por uma regulação adequada no país, o que agrava a situação. Sem uma legislação clara que proteja os consumidores, muitos acabam se expondo a riscos sem a devida orientação. “A falta de controle e a ausência de limites na publicidade de apostas acabam atraindo um público mais vulnerável, que nem sempre tem consciência dos perigos de perder o controle sobre as finanças”, afirma Mariana Souza, psicóloga especializada em dependência de jogos.

Impacto no bolso e na saúde mental

O impacto financeiro das apostas descontroladas é apenas uma parte do problema. A prática pode trazer sérios danos à saúde mental dos jogadores. O vício em jogos de azar, conhecido como ludomania, já é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um distúrbio psicológico. “O apostador compulsivo muitas vezes experimenta sentimentos de culpa, ansiedade e depressão, agravados pela pressão financeira”, diz Mariana Souza.

As consequências podem ser devastadoras: perda de patrimônio, problemas familiares, afastamento social e, em casos extremos, envolvimento em práticas ilegais para obter recursos. O advogado Carlos Mendes, especializado em direito do consumidor, reforça a necessidade de regulamentação. “O Brasil precisa avançar urgentemente na criação de leis que regulamentem o setor de apostas. Apenas assim será possível proteger os consumidores de práticas abusivas e de uma exposição excessiva a riscos.”

Cenário de regulação e publicidade

A ausência de uma regulação clara para o mercado de apostas esportivas no Brasil permite que as empresas operem com pouca ou nenhuma fiscalização. A falta de limites para a publicidade é outra questão que preocupa. Anúncios de sites de apostas são amplamente divulgados em eventos esportivos, em redes sociais e até em programas de televisão, atingindo um público cada vez mais jovem e suscetível aos apelos de ganho fácil.

Enquanto a legislação não avança, os apostadores seguem buscando formas de sustentar o vício, com muitos optando por empréstimos pessoais ou até mesmo cartões de crédito. “A linha entre uma aposta recreativa e o endividamento excessivo é muito tênue, especialmente quando há a oferta de crédito fácil”, alerta Rodrigo Carvalho.

A necessidade de conscientização

Para muitos especialistas, a solução passa por uma abordagem dupla: regulação mais rígida e programas de conscientização. O Brasil precisa investir em campanhas educativas que alertem sobre os riscos do vício em apostas e em iniciativas que estimulem o jogo responsável. “Não basta regular o setor. É preciso oferecer suporte aos jogadores e conscientizá-los sobre os riscos de apostar mais do que podem perder”, conclui Mariana Souza.

Enquanto isso, o número de brasileiros que recorrem a empréstimos para apostar segue em ascensão, evidenciando a urgência de ações coordenadas para enfrentar o problema e evitar que mais pessoas caiam na armadilha do endividamento.

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