Previsões indicam períodos de seca em várias regiões e mudanças climáticas impactam o país
Com início oficial neste sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), o verão trouxe temperaturas elevadas e dias mais longos, típicos da estação. No entanto, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas devem ser menores que o esperado em boa parte do Brasil, com exceção da Região Norte.
Fenômeno La Niña em Fase Final
O fenômeno La Niña, responsável por padrões climáticos marcantes, como fortes chuvas no Norte e secas no Sul, terá duração mais curta nesta temporada. A chance de sua influência permanece em 60% até março, mas diminui progressivamente a partir de fevereiro.
“A previsão aponta para chuvas abaixo da média em grande parte do país, mas com exceções importantes no Norte, onde os volumes devem ser superiores”, explica Maytê Coutinho, meteorologista do Inmet.
Regiões em Destaque
- Norte: Expectativa de chuvas acima da média, beneficiando a região.
- Nordeste: Redução nos acumulados, mas com possibilidades de eventos isolados mais intensos no noroeste.
- Centro-Oeste e Sudeste: Chuvas variando entre normais e abaixo do esperado.
- Sul: Condições permanecem secas, especialmente no Rio Grande do Sul, com precipitações inferiores a 400 mm no extremo sul.
Efeitos no Ambiente e na Economia
A combinação de águas mais quentes no Atlântico Norte e mais frias no Atlântico Sul deve deslocar a Zona de Convergência Intertropical, intensificando a irregularidade das chuvas em certas regiões.
Essas condições podem comprometer a agricultura, reduzir a produção de energia hidrelétrica e dificultar o abastecimento de água em reservatórios, essenciais para diversas atividades econômicas.
O verão, que é aguardado por suas características vibrantes, também traz desafios climáticos que exigem atenção e planejamento para minimizar impactos em diferentes setores.
Por: Redação
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil