Instagram; @falacanedo
Por: Tatiane Braz
Foto: Marcos Corrêa/PR/ Correio Brasiliense
O artigo destaca que a recente operação da Polícia Federal para investigar suposta espionagem ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro pode atingir um núcleo golpista liderado pelo ex-presidente. O autor ressalta a semelhança com eventos históricos, mencionando a quartelada de 1964.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, revela informações em sua delação premiada, incluindo a intenção de provocar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante o quebra-quebra bolsonarista na Praça dos Três Poderes. Alexandre de Moraes, do STF, afirma que o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, teria usado a agência para espionagem ilegal.
A operação da Abin teria se estendido a diversas áreas, incluindo obtenção e repasse de informações à família Bolsonaro, bisbilhotagem na vida de várias personalidades e interferência em investigações da Polícia Federal. O texto destaca a defesa de Ramagem por Valdemar Costa Neto e as acusações sobre atentados à democracia.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, defende Ramagem, enquanto Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, afirma que o ex-chefe da Abin atentou contra a democracia. O autor sugere que os presidentes do Senado e da Câmara, Pacheco e Lira, evitem se posicionar em defesa de Ramagem, considerando as implicações da operação.