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Por: Redação/Portal Fala Canedo
Foto: Destaque DGAP – Divulgação
A decretação da prisão preventiva da advogada A.S.S. e de outros acusados de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) marca um capítulo significativo na luta contra organizações criminosas.
A 2ª Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro, ao receber a denúncia do Ministério Público de Goiás, destaca a seriedade das acusações.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) expressou seu compromisso em assegurar o respeito às garantias constitucionais durante todo o processo. A Comissão de Direitos e Prerrogativas acompanhou de perto a diligência policial de cumprimento do mandado judicial.
A denúncia do Ministério Público envolve também W.L.H.R.L., já detido, e o advogado B.E.W.J., cujas defesas ainda não foram contatadas. Todos são acusados de integrar uma organização criminosa armada, conforme o artigo 2º da Lei nº 12.850/2013, com pena prevista de 3 a 8 anos de reclusão.
As investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) revelam que os advogados foram cooptados pelo PCC, integrando a Sintonia dos Gravatas. Sua suposta missão era facilitar a comunicação entre presos e membros da facção em liberdade.
A Operação Sintonia do Crime, deflagrada em maio do ano passado, abrangeu diversas cidades do Estado, identificando membros do PCC em diferentes localidades. A facção, de origem paulista, tinha presença em municípios como Goiânia, Aparecida de Goiânia, Guapó, Catalão, Três Ranchos, entre outros.
O apoio das Polícias Civil e Penal do Estado de Goiás foi essencial para o desdobramento da investigação, que teve início após a apreensão de material probatório na residência de uma liderança nacional da facção em São Paulo.
A denúncia aponta que os advogados acusados estavam permanentemente na “folha de pagamento” do PCC, recebendo ordens, missões e prestando contas à organização criminosa. A justiça, agora, seguirá o curso legal para julgar essas graves acusações, assegurando a aplicação da lei e a proteção das instituições democráticas.